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História

Campo de concentração de Sachsenhausen: 5 fatos sombrios

Sachsenhausen campo de concentracao

A Segunda Guerra Mundial deixou muitas marcas e, uma experiência marcante aqui na na Alemanha é fazer uma visita a um campo de concentração. Sachsenhausen, campo de concentração mais perto de Berlim.

O campo de Sachsenhausen foi inaugurado em 1936 durante o regime dos nazistas e o local foi palco de uma das histórias mais tristes da história recente. No campo, passaram mais de 200 mil pessoas entre 1936 e 1945. Estima-se que de 30 a 50 mil pessoas morreram em virtude das políticas de extermínio. Ele é um dos mais antigos campos de concentração da Alemanha nazista.

O campo de concentração de Sachsenhausen fica perto de Berlim: O campo fica na cidade de Oranienburg e pode ser acessado de trem para um passeio de bate-volta.

Campo de concentração - Alemanha
Sachsenhausen campo de concentração: função de “formar” os soldados da SS

O campo de Sachsenhausen tinha também a função de “formar” os soldados da SS (“Schutzstaffel”, a polícia de proteção nazista) de outros campos da época, de forma que diversos testes e pesquisas foram efetuados ali e posteriormente replicados nos outros lugares.

A proximidade de Berlim, capital e sede do governo de Hitler, também influenciou nesta importância do campo.

De 1961 a 1990, o antigo campo de concentração perto de Berlim, tornou-se um memorial em respeito às vítimas e a partir de 1991 virou um museu, no qual as pessoas passaram a poder visitar.

Separamos 5 fatos sobre Sachsenhausen, que revelam uma faceta ainda mais sombria sobre o holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

1. Os moradores de Oranienburg – cidade onde funcionava o campo de concentração

Os moradores de Oranienburg, colaboravam com os agentes da SS ao devolver os fugitivos do campo. Para a sociedade da época, eles estavam reclusos, pois pertenciam a grupos considerados de risco. Para a maioria da população, os prisioneiros deveriam continuar na prisão.

As pessoas sabiam, de forma geral, sobre o que acontecia dentro do campo, porém havia um consenso sobre a “limpeza” das raças que fazia parte da cartilha do terceiro Reich.

Muitas vezes, os moradores traziam os prisioneiros fugitivos de volta não pelo fato de esperar uma recompensa financeira, mas para quem sabe ganhar um convite para um concerto na casa de algum general.

2. “A melhor fase da minha vida”

Os membros da SS geralmente eram alemães de classe média, que através dos cargos obtidos na SS ganhavam de certa forma status social e ainda se viam livres de estar no front da guerra.

Dentro da SS existia uma hierarquia, na qual os membros tinham possibilidade de crescer na carreira dependendo do desempenho alcançado. Há um relato de uma esposa de um soldado da SS, que disse que o período da guerra foi a melhor fase da sua vida.

A frase da esposa remete ao estilo de vida que eles tinham, pois num momento em que o país estava em guerra, os oficiais da SS tinham residências confortáveis, com jardins de flores durante o verão, concertos exclusivos para os membros, e por aí em diante.

Uma sociedade criada e financiada para executar o extermínio das raças consideradas impuras.

3. Sachsenhausen campo de concentração das falsificações

O campo de Sachsenhausen também ficou conhecido pela atividade de falsificação. Os prisioneiros qualificados com conhecimento em design e técnicas de impressão eram recrutados para reproduzir papéis moeda de outros países, principalmente a libra esterlina. O montante falsificado chegou a 4 vezes o tamanho das reservas da própria Inglaterra.

A história deste período é retratada no filme “Os Falsários”.

4. Câmara de Gás

No campo de Sachsenhausen houve diversas mortes nas câmaras de gás, mas não em grande escala como acontecia no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. O que está por trás disso é que a câmara de gás ficava numa zona restrita da SS, ou seja, os prisioneiros não tinham acesso e, assim, quem tinha a responsabilidade de retirar os corpos, após os assassinatos, era da própria SS, “trabalho” o qual não queriam ter.

5. Crianças antinazistas e visitas aos campos de concentração

Hoje em dia não é recomendado que crianças com menos de 14 anos visitem o campo de concentração, mas isso não era o que acontecia na Alemanha Oriental durante o governo da DDR. Crianças, à partir dos 7 anos, tinham o dever de visitar o campo de concentração sempre em maio para declamar frases contra o regime nazista.

Não estamos falando do período logo o pós-guerra e sim de algo muito mais tardio: meados dos anos 80.

Esta é uma das histórias mais tristes da história da humanidade. E lembrar das atrocidades que aconteceram é um recado para que ninguém se esqueça o que essas pessoas sofreram e para que isso nunca se repita. #neveragain

Bis Bald!

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